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SABATINA PARA AS ELEIÇÕES DO DAGV



Na última terça-feira, dia 18/05, foi feita a sabatina para a eleição da próxima diretoria do DAGV (Diretório Acadêmico Getúlio Vargas) com os candidatos da Chapa Pontes. Logo no início, a fala foi passada para o executivo, composto por Gabriel Domingues — candidato a presidente —, Fernanda Kluppel — candidata à vice-presidência — e Gabriela Hwang — candidata à secretária-geral. Eles se apresentaram e falaram brevemente a respeito de suas experiências e motivações em relação ao Diretório Acadêmico.


Gabriel falou sobre os pilares que fundamentam o modo como a chapa promete gerir e combater problemas existentes no DA. O primeiro pilar da chapa é a sinergia: foi estabelecido em função do reconhecimento de que o DA é muito setorizado e, com isso, falta um sentimento de pertencimento dentro da entidade por parte dos membros. “Esse pilar (sinergia) vem para a gente trazer um sentimento de união para a gestão como um todo e trazer um DA que trabalhe em prol de todos com um sentimento comum e objetivos comuns”, disse o candidato a presidente. Para isso, foram sugeridos projetos de integração entre as áreas e um aumento de coordenadorias internas, além de um sistema de “collabs”.


Em seguida, Fernanda falou sobre o segundo pilar da chapa, que é o da proximidade. Segundo a chapa, há também o sentimento de falta de pertencimento do alunato como um todo em relação à GV que foi amplificado devido à pandemia e à perda de espaços de convivência. “Cada vez mais a gente quer se manter próximo ao alunato, e não só a eles, mas também à coordenação e aos professores para que a gente possa coletar melhor as demandas dos alunos e solucioná-las”, disse a candidata à vice-presidência. Além disso, a ideia da chapa é se aproximar das entidades e oferecer apoio jurídico, financeiro e desenvolver uma melhor comunicação para que os alunos entendam o impacto do DAGV na experiência universitária.


O último pilar — o do profissionalismo — foi explicado por Gabriela. Ele foi pensado a partir de dois problemas operacionais da gestão do Diretório que afetam a comunicação, a gestão de pessoas e, por consequência, a seriedade que o DA passa para os alunos. “Temos o profissionalismo em dois âmbitos: o interno e o externo. Internamente traremos a comunicação e o controle efetivo dos membros para que não haja sobrecarga de alguns e falta de engajamento dos outros. Externamente trabalharemos a imagem do DA e, sendo assim, a comunicação se torna um instrumento muito importante para que aquilo que foi construído com seriedade e comprometimento no contexto externo possa ser repassado aos alunos”, disse a candidata à secretária-geral.


Em seguida, cada um dos candidatos da chapa trouxe propostas de acordo com as competências dos cargos que buscam ocupar caso eleitos, buscando relacioná-los com os pilares da chapa. Após a apresentação de cada candidato, os coletivos tiveram a oportunidade de fazer perguntas e a primeira a questionar foi Carolina, representante dos coletivos SOMAS e Delta. Inicialmente, indagou se havia algum plano da chapa para estabelecer conversas/abrir o debate relacionado à diversidade e inclusão, ressaltando a importância de discutir esses temas não apenas em datas específicas, mas também em outros períodos do ano, tendo em vista o ambiente pouco diverso da FGV.


A candidata à diretoria institucional, Vitoria Delgado, respondeu à pergunta dizendo que reconhece a necessidade de falar sobre esses assuntos em todas as épocas do ano. “Essa é uma super pauta também para nós — conseguir criar os eventos e deixar os temas importantes sempre à mostra e sendo debatidos — em relação à saúde mental e às diversidades em geral, conseguir fazer as capacitações e não deixar a discussão restrita a meses específicos, mas em todos os meses”, disse Vitoria.


Além disso, Juliana Gervaes, representante dos coletivos Plutão e 20, pôde fazer perguntas aos candidatos e, de início, levantou a questão da relação do fundo de bolsas com os bolsistas, questionando como a chapa pensava essa interlocução e ressaltando que a última gestão auxiliou na dinamização de processos de bolsas restituíveis e ofereceu apoio a essas demandas. Gabriel então respondeu: “Como presidente e também bolsista, nosso planejamento é, com certeza, manter a atuação da atual gestão em relação ao fundo de bolsas. A gente acredita que a proximidade com vocês é necessária e os direcionamentos, o posicionamento e a forma de atuação no referente ao fundo de bolsas e ao coletivo Plutão tem que se manter”. O candidato também disse que quer tornar possíveis outras formas de ajudar o fundo de bolsas, trazendo projetos para conseguir maiores arrecadações para o fundo.


Tive também a oportunidade de representar a Gazeta Vargas como imprensa e na minha primeira pergunta questionei como a chapa estava se planejando para o período de transição do ensino à distância para o presencial, que provavelmente ocorrerá durante sua possível gestão, como isso impactaria os projetos e propostas da chapa e sobre o papel do DA de articulação com a coordenação nessa volta e o que pensavam em relação à possibilidade de festas ou eventos. Guilherme Oka, candidato a diretor de eventos, respondeu então dizendo que não fariam festas ou eventos enquanto não fosse seguro e que seguiriam o Plano SP e as diretrizes do governo do estado e da coordenação da GV. “E relação à possível volta das aulas, a gente tem muito apoio de ex-diretores e diretoras que estão ajudando bastante nas dúvidas que temos em como organizar e executar festas ou eventos. Então, não estamos totalmente despreparados e temos apoio das outras gestões”, disse Guilherme.


Para além do que está escrito aqui, outros temas relevantes para a gestão do Diretório Acadêmico foram abordados e outras perguntas foram feitas por parte das representantes dos coletivos, dos alunos e da imprensa. Para aqueles que se interessarem, a sabatina completa está disponível no Facebook do DAGV no link abaixo.



Revisão: Letícia Fagundes e Bruna Ballestero

Imagem de capa: Rafael Echechipia



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