No silêncio do meu quarto
Entre quatro paredes da solidão
Capaz de ouvir o silêncio da voz calada
O som de ruminação
Sinto falta da vida vivida
Das coisas sem valor
Estou atirado sobre minha cama
Com as notícias de todo pavor
“A esperança é a última que morre”
Quem falou do Brasil não estava
A esperança é a primeira que se foi
Levando a educação e o emprego que vos restava
Já não abdico de minhas palavras
Pois de nada elas valem
Desfruto da dor e da rima:
Duzentos e setenta e cinco mil e cento e cinco histórias perdidas
Autoria: Gabriel Castellamare
Revisão: João Vítor Vedrano
Imagem de capa: Mauro Pimentel/Reprodução: Projeto Colabora
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